Segundo o portal UOL, o estudo ainda não foi revisado ou publicado. Outras pesquisas com um número maior de pessoas e outros métodos científicos precisam ser feitas para comprovar isso.
Os pesquisadores acreditam que a redução do tempo de internação se deu porque o propólis pode interferir em uma proteína que está envolvida no processo de entrada e disseminação do vírus no corpo, assim como na ancoragem do vírus na proteína que auxilia sua entrada nas células.
O estudo também observou uma menor incidência de lesões renais entre os pacientes que ingeriram 800 mg por dia. O grupo de controle apresentou 23,8% de lesões, contra 4,% entre os que ingeriram a maior dosagem de própolis. As lesões renais podem ser um fator de risco para infectados pelo vírus causador da Covid-19.
A pesquisa não registrou eventos negativos e deve ser expandido em um ensaio clínico duplo cego com placebo, envolvendo um maior número de pacientes.
Apesar dos resultados, não há comprovação científica de que o consumo de própolis no dia a dia previna a doença. O melhor tratamento contra o coronavírus continua sendo evitar aglomerações e manter o distanciamento social, usar máscaras, higienizar constantemente as mãos e evitar tocar no nariz, na boca e nos olhos se não estiver com as mãos limpas.